terça-feira, 28 de junho de 2016

Liderança e Gestão de Equipes - I

Liderança e Gestão de Equipes - I

"O verdadeiro líder não é aquele que se destaca quando está entre sua equipe, mas sim quando se encontra ausente" - escutei esta frase em um treinamento que participei há algum tempo, e percebi que faz sentido - quando os valores e crenças de um líder são passados de forma assertiva para a equipe a mesma consegue atingir os resultados esperados, seja no chamado mundo corporativo ou mesmo em outros cenários (família, amigos, etc). São as equipes consideradas "de alta performance", que conseguem resolver problemas complexos sem a presença de um lider.

Como achei o treinamento muito bom pretendo registrar (ou pelo menos tentar registrar) algumas dicas e mesmo informações que recebi. Um blog é algo novo para mim, e envolve algo que é precioso hoje em dia - o tempo. Tenho recursos de informática, e até que gosto de escrever, o maior problema é a disciplina em manter algo atualizado e ao mesmo tempo interessante.

Escutei na CBN outro dia o âncora do Jornal CBN (Milton Jung, pela manhã) que hoje com a Internet e com os recursos todo mundo se sentia um pouco jornalista, escrevendo e se comunicando, e que isso tinha o lado bom e o lado ruim...tem muita gente que ou escreve mal ou ainda sobre assuntos sem relevância nenhuma. Bom, isso já é outro assunto...

Voltando à questão da liderança, passaram alguns livros interessantes que pretendo ler assim que possível, sobre equipes, motivação, etc. Os nomes dos autores podem estar "levemente" errados, porém acho que é fácil localizar pelo Google.

Daniel H Pink - Motivação 3.0
Albert Ellis - Como conquistar a própria felicidade
Viktor Frankl - Man´s Search for Meaning
Paulo G Stoltz / Erik Weihenmayer - As vantagens da adversidade
Jim Kouzes / Barry Posner - O coração da liderança
Sds
Fernando.

Mudança e Habilidades de Consultoria

Mudança e Habilidades de Consultoria

Há algum tempo atrás, para não dizer alguns anos, fiz um treinamento sobre Habilidades de Consultoria, eu trabalhava na BASF e o treinamento foi ministrado por uma empresa externa. Um dos temas abordados era a capacidade de um consultor reagir à mudança, o que fazia com que um consultor se destacasse dos demais.
Ainda tenho o material em casa, e localizei no Google o artigo abaixo, é mais ou menos o que vi no treinamento - http://vocesa.abril.com.br/blog/mochileiro-corporativo/2011/01/11/conhecendo-as-fases-da-mudanca-e-suas-possibilidades/
Resumindo, frente à uma mudança as reações são comuns a todos: primeiro vc nega, depois resiste, depois explora e entende, e finalmente se compromete a fazer ou mudar.
Os primeiros sinais da mudança acontecem na fase da NEGAÇÃO. Aqui a tentativa é preservar o sucesso e o conforto do passado ignorando sinais de que este tempo acabou. A NEGAÇÃO pode ajudar um indivíduo a minimizar a ansiedade e desconforto durante a fase inicial de uma mudança. No entanto, a NEGAÇÃO torna-se destrutiva quando uma pessoa continua recusando-se a aceitar evidências fortes de que a mudança é necessária.
As pessoas na fase da NEGAÇÃO dizem coisas como:
 “Só vou acreditar vendo.”
 “Outras pessoas podem ter que mudar, mas isso não me afetará.”
 “Acho que esta mudança será fácil.”
Nesse momento algumas perguntas podem ajudar:
-          “Por que esta mudança está acontecendo?”
-          “O que é esperado de mim?”
-          “O que vai acontecer?”
-          “O que é que eu sei e não sei?”

RESISTÊNCIA dá às pessoas tempo para testarem o novo terreno e ganharem segurança de que terão sucesso na nova maneira de fazer as coisas. Essa fase também traz à tona questões que devem ser tratadas para poder desenvolver um plano de mudança que funcione. Pode ser destrutiva quando o indivíduo se recusa a tentar novas maneiras de proceder – mesmo depois que essas questões tenham sido resolvidas – ou quando se atinge um estado de desesperança, ocorrendo assim a expressão comum de preocupações ou medos que aparecem durante um período de transição e/ou incerteza. A mudança geralmente requer comportamentos fora dos padrões confortáveis, estabelecidos e, portanto, aumenta o sentimento de insegurança.
Lembre-se: Esta insegurança é  uma resposta normal à mudança. A maioria das pessoas resiste às mudanças.
As pessoas na fase de RESISTÊNCIA dizem coisas como:
“Eles não podem me fazer mudar”.
“Isso nunca funcionará”.
“Se não cooperarmos, eles não conseguirão mudar”.
O que você pode fazer para passar pela RESISTÊNCIA? 
  • Esteja consciente de seus limites e aceite que é natural sentir-se assim;
  • Procure outras pessoas que tenham um ponto de vista positivo para lhe dar apoio e descubra de que forma elas podem incentivá-lo;
  • Reconheça o que você está perdendo na mudança;
  • Aja sobre questões que estejam dentro de seu controle.
A fase da EXPLORAÇÃO é o exame ativo das possibilidades que uma nova situação traz. Ela ocorre quando as pessoas aceitam que a mudança está ao seu alcance e desejam se tornar protagonistas no processo e também beneficiar-se dessa nova perspectiva. A necessidade de participar é grande e a criação de novas idéias é inevitável. Se a expressão dessa energia e entusiasmo for suprimida ou ignorada, o indivíduo pode tornar-se cínico e voltar à RESISTÊNCIA. Também pode vir a ser um problema caso o agente da mudança avalie novas possibilidades indefinidamente, sem escolher uma direção e sem fazer progresso.
As pessoas na fase de exploração dizem coisas como:
“Isso não é tão ruim”.
“Isso pode funcionar”.
”Esta mudança me dará a oportunidade de…”
O que você pode fazer para passar pela EXPLORAÇÃO? 
  • Teste as oportunidades e vantagens possíveis em uma nova situação;
  • Invista tempo para explorar alternativas sobre o que e como fazer, e então chegar a uma conclusão;
  • Formule um plano;
  • Aprenda e pratique novas habilidades.

Na última fase, a de COMPROMETIMENTO, é o momento de aceitar a mudança e estar pronto para torná-la parte da vida. Há uma sensação natural de unidade e alívio. A esta altura, as pessoas decidiram por um plano e estão assumindo a responsabilidade por fazer a mudança acontecer. Começam a olhar para o futuro e a se concentrar no que precisa ser feito para que a nova situação evolua. Há também uma tendência de olhar para trás, de refletir sobre o que aprenderam e de agradecer àqueles que lhes ofereceram apoio.
 As pessoas na fase de COMPROMETIMENTO dizem coisas como:
“Não consigo acreditar como eu costumava fazer aquelas coisas”.
“Gosto mais das coisas assim”.
“Fico imaginando o que mais posso fazer”.
 O que você pode fazer para sustentar seu COMPROMETIMENTO? 
  • Reconheça e recompense a si mesmo pelo sucesso;
  • Concentre energia e tempo onde você possa fazer a diferença;
  • Olhe à frente, para novas situações e outras mudanças no horizonte;
  • Estabeleça metas em longo prazo.
 E aqui vai uma Dicaduka: Você pode escolher entre vivenciar a transição de forma passiva ou exercitar habilidades que podem ajudá-lo a passar mais rapidamente pelos estágios. As pesquisas demonstram que pessoas que gerenciam a transição de maneira eficiente têm competências importantes em comum. As seguintes habilidades podem ajudá-lo a construir essas competências e também podem ser especialmente útil durante certas fases da transição.
 Em todas as fases use a Habilidade 1:
# Envolva outras pessoas
Procure informações, apoio e aprendizagem em todos os recursos possíveis.
 Nas fases de Negação e Resistência use a Habilidade 2:
# Concentre-se naquilo que você pode controlar
Foque sua atenção e estratégia naqueles pontos da mudança nos quais você pode fazer a diferença e obter resultados favoráveis e mensuráveis.
 Nas fases de Resistência e Exploração use a Habilidade 3:
# Invista no seu autoconhecimento
Aproveite esse momento para se conhecer melhor, olhe para o que você diz a si mesmo sobre a mudança e sua própria capacidade de fazer a diferença. Use os seus pontos fortes.
 Na fase de Exploração use a Habilidade 4:
# Assuma riscos
Mova-se além de sua zona de conforto para tentar coisas diferentes e assuma tarefas e desafios que sejam novos para você. Desenvolver é não estar envolvido; é sair do invólucro!
 Nas fases de Exploração e Comprometimento use a Habilidade 5: 
# Faça do “aprender a aprender” um hábito
Crie um programa de aprendizagem para desenvolver e ampliar suas habilidades técnicas, comportamentais e estratégicas.