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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Liderança II - Entrevista CBN Ricardo Piovan

Em um destes sábados pela manhã escutei uma entrevista na CNA, quando estava voltando do mercado. Entrei na internet depois e peguei os pontos principais. Provavelmente os temas e conceitos já são conhecidos, eu achei interessante e estou registrando.
Entrevista com Ricardo Piovan
Autor do Livro do Líder Completo Como inspirar, motivar ,etc...
Link entrevista.
http://cbn.globoradio.globo.com/, localizar na área "Mundo Corporativo".
Site do consultor:
Site da Teoria DICS

Definições e Características de Liderança
Liderar é influenciar.
Liderar é administrar diferenças.
Liderar é um contínuo aprendizado – “líder que acha que não tem mais nada a melhorar é arrogante” (James Hunter - O Monge e o Executivo). Processos e métodos utilizados para liderar pessoas da Geração X podem não surtir mais efeito para a Geração Y, e muito menos na geração Z.
A liderança é situacional. Em momentos distintos líderes podem surgir para atuar em situações diferentes.
Antes de comandar é necessário inspirar. É fundamental o auto-conhecimento (potenciais e principalmente restrições e limites) pois antes de liderar outros deve-se aprender a liderar a si mesmo.
Liderar é reconhecer e saber aplicar os 04 fatores da teoria DISC: Dominância, Influência, Estabilidade ou Conformidade.
A teoria DISC exemplifica perfis comportamentais, quando compreendida e aceita permite aceitar e controlar as limitações, mudando então os comportamentos limitantes.
Fatores importantes para o líder: 3 F’s - Feedback, Fundamento, Fricção (cobrança).
8 Competências Mínimas para liderança:
1 - Comunicação: o líder deve se fazer entender de forma clara. A responsabilidade da comunicação é do comunicador
2 - Gestão do tempo: evitar ser operacional para poder fazer a gestão de pessoas
3 - Trabalho em equipe: trabalhar em equipe é fazer com que um contribua com a deficiência do outro - definição Phil Jackson, treinador de basket americano.
4 - Resiliência: habilidade de superar e suportar pressão, e continuar sendo produtivo.
5 - Feedback: saber dar e também receber feedback. Segundo levantamentos de órgãos especializados 90% dos líderes não sabem dar feedback. Muitas vezes o feedback é ofensivo ou então não é objetivo.
6 - Melhoria contínua: um líder precisa sempre estar focado em fazer mais rápido, mais barato e com mais qualidade.
7 - Gestão de pessoas: conhecer melhor a equipe, o que motiva e inspira cada um.
8 - Foco no cliente: sempre ter em mente que “nosso departamento trabalha para alguém. Nosso foco e satisfazer nossos clientes, nåo somente atendendo, mas superando, transcendendo”.
Características da Geração Y : questionadora, não tem vínculos, procura resultados imediatos. Para estes casos é importante trabalhar com “momentos de qualidade”, ou seja, sempre que possível aproveitar oportunidades para dar feedback, avaliar expectativas, alinhar objetivos, entender a motivação de cada um. Walt Disney era especialista em trabalhar momentos de qualidade com seus funcionários.
Um bom líder quando vê uma fila parada se coloca à frente, organiza, orienta e faz com que a mesma ande. Um ótimo líder faz o mesmo, porém pensa em como acabar com a fila.
Envolvimento pessoal com liderados: entender os problemas, porém sem querer assumir o papel de psicólogo. Separar o problema para evitar que haja impacto nos resultados.

Estilos de liderança:
Estilo afetivo: aplicar com cuidado para não prejudicar os resultados.
Estilo participativo: engajar quando a equipe esta quase maduro
Estilo modelador: quando e necessário desenvolver a equipe
Estilo diretivo: quando a equipe esta madura e tem auto-gestão.
Estilo autoritário: em momentos de crise.

Liderança X Desenvolvimento técnico – como equilibrar. Lembrar que de cada 10 demissões, 8,3 são por problemas de comportamento, e somente 1,7 por falha no  desenvolvimento técnico.
Utilizando a Teoria DISC, exemplos:
- Se o objetivo é ter erro 0, delegar para alguém de conformidade
- Se o objetivo é delegar algo para resolver um problema grave que demande solução urgente, delegar para alguém que tenha o fator/perfil de dominância mais desenvolvido.
- Se for necessário persuadir um cliente ou grupo para agir de uma forma diferente, delegar para alguém que tenha o perfil influência mais desenvolvido.
Sempre buscar o conhecimento e o desenvolvimento. As pressões e diversidades da vida se dissipam com o conhecimento. Procurar adicionar valor ao liderado – através dos “minutos de qualidade”.

Profissionais gente boa ganham menos

Se você é gente boa e quer fazer sucesso na empresa, pode começar a reavaliar seu jeito simpático de ser e seus hábitos agradáveis. Isso porque os aspectos negativos dos "bons" estão geralmente associados a tipos específicos de personalidade.
Ou seja, se você pretende conquistar aquela promoção, confira quais são as posturas “do bem” mais comuns que você deve evitar:

1 - O Maternal – Se essa postura não faz parte do seu trabalho, como por exemplo, organizar os lanchinhos do escritório, decorar o ambiente, limpar a sala de descanso e deixa receitas no mural para tosse, você pode criar uma imagem de quem “zapeia” o próprio tempo, de quem está mais focado em dar assistência do que cumprir seus objetivos.

2 - O Diplomático – Aquele que sempre consulta os colegas sobre qualquer tema ou decisão. Só que colegas não são eleitores. Muita prospecção pode dar a impressão que você é fraco e indeciso. E quando você realmente se posicionar sobre algo, seus pares estarão mais inclinados a ignorar suas opiniões. Então, tome a iniciativa sempre que possível. Afinal, não haverá uma votação de toda a empresa quando chegar a avaliação anual.

3 - O Apologista - Desculpe te dizer isso, mas você pode estar se desculpando muito! Ao justificar-se por situação que são inerentes a você, por exemplo, um atraso devido a problema climático, pode passar a imagem de uma pessoa que se perturba facilmente ou que não possui autoconfiança. Ao invés de justificar-se, crie uma solução. Realoque a reunião perdida para a hora do almoço. Você vai conquistar mais respeito e valorizar seu pedido de desculpas quando ele for realmente necessário.

4 - O Filantropo - Por definição, as pessoas agradáveis são generosas. Quando um colega está fragilizado, seu instinto de caridade quer logo proporcionar tempo e ajudá-lo. Infelizmente, não há crédito fiscal para esses honorários doados. Com o tempo, você vai acabar sentindo rejeitado e o pior, com excesso de trabalho. Não faça isso constantemente, apenas em ocasiões realmente relevantes. E não deixe a força que você deu para aquele projeto ficaram invisíveis, tenha sido atribuído a você ou não. Se contribuiu, essa ajuda merece crédito na hora da apresentação.

5 - O Melhor Amigo – quando você está no segundo grau, compartilhar seus segredos é "legal". Em um local de trabalho... má idéia. Não há nada de errado com a socialização, mas pode colocá-lo em uma posição vulnerável. Fofocas voam! Seu final de semana louco, sua paquera com o motoboy podem comprometer sua reputação. Especialmente aos olhos de patrões e clientes.

Enfim, "gentileza" muitas vezes pode ser um reflexo defensivo. Se você não está confiante em sua base de conhecimento ou no seu conjunto de habilidades, você pode estar compensando com sorrisos excessivos, favores, ou desculpas ao redor do escritório. Tente ficar na média e ser simplesmente, educado. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Alemão de Emprego já revelou que pessoas “boas” tendem a ganhar menos que os colegas não tão agradáveis... Ou seja, se você se sente ameaçado, procure qualificar-se e reorientar sua carreira. De ameaçado, você passará a sentir-se competitivo.
* Liz O'Neill escreve sobre a relação entre universidade e carreira para diversos sites e blogs, tais como The Huffington Post College, College Page EUA, eLearners.com e gradschools.com. Também colabora com o Examiner de Boston sobre aprendizagem online.

Links sobre Liderança - FORBES

Seguem alguns links interessantes sobre empreendedorismo:

Lições de liderança a partir de um conjunto Lego

Como um menino de 9 anos com muita imaginação criou um pequeno negócio - muito bom!!

Lições de liderança pelo capitão Kirk!

Lições de Liderança - Jack Welch

Li em um artigo na Internet, sobre lições de liderança por Jack Welch, ex-CEO da GE e reconhecido guru da administração moderna do século passado (soa bem velho, certo?) e deste também que sintetiza muito bem (em minha opinião) a função "LIDERAR":

"A liderança requer comportamentos e atitudes diferentes -- para muitos, tudo é novidade na nova função. Antes de se tornar um líder, o sucesso diz respeito exclusivamente ao seu crescimento pessoal. Quando você vira um, o sucesso passa a depender do crescimento dos outros"

Abaixo o artigo todo, caso o link não esteja mais ativo.
As 8 regras de Liderança de Jack Welch

*Jack Welch
Um dia, você se torna um líder. Numa segunda-feira, está rindo e conversando com os colegas sobre a vida e o trabalho, e fofocando sobre quão estúpida pode ser a chefia. E na terça-feira você é a administração. Você é o chefe. De repente, tudo parece diferente porque é diferente. A liderança requer comportamentos e atitudes diferentes -- para muitos, tudo é novidade na nova função. Antes de se tornar um líder, o sucesso diz respeito exclusivamente ao seu crescimento pessoal. Quando você vira um, o sucesso passa a depender do crescimento dos outros.
Há, sem dúvida, muitas maneiras de ser líder. Basta olhar para a desenvoltura e espontaneidade de Herb Kelleher, que pilotou a Southwest Airlines por 30 anos, e para Bill Gates, o discreto inovador da Microsoft, para se dar conta de como pode ser variado o espectro de líderes. Na política, compare Churchill e Gandhi. No futebol, Garrincha e Pelé. Cada um deles forneceria uma lista de "regras". Eu tenho oito. Elas não me pareciam regras quando eu as usava. Pareciam apenas a maneira certa de liderar. Ao longo dos últimos três anos, em minhas conversas com estudantes, executivos e empreendedores, surgiam invariavelmente questões a respeito de liderança: "O que realmente faz um líder?", "Acabei de ser promovido e nunca liderei nada antes. Como posso ser um bom líder?" Perguntas como essas me forçaram a refletir sobre minhas experiências de liderança por mais de 40 anos. Comandei equipes com três pessoas e divisões com 30 000. Administrei negócios que estavam morrendo e outros que cresciam explosivamente. Houve aquisições, desinvestimentos, crises organizacionais, momentos de sorte inesperada, boas e más fases da economia. Ainda assim, algumas maneiras de liderar sempre pareceram funcionar. Elas se transformaram em minhas oito "regras".
Antes, uma palavra sobre paradoxos. A liderança está repleta de paradoxos .
O pai de todos os paradoxos é o que se refere ao curto prazo -- longo prazo. É uma questão que sempre me colocam. "Como eu posso gerenciar os resultados trimestrais e ainda fazer o que é correto para meu negócio daqui a cinco anos?" Minha resposta é: "Bem-vindo ao trabalho". Esse é o lado divertido de liderar -- cada dia é um desafio. A única saída é dar o melhor de si mesmo. Veja como:
1 - Líderes são incansáveis no aperfeiçoamento da equipe
Depois que o Red Sox, time de beisebol de Boston, finalmente quebrou 86 anos de jejum e ganhou a World Series no ano passado, não se podia ligar a televisão ou abrir um jornal sem ver, ouvir ou ler especulações sobre as razões do feito. O Red Sox tinha os melhores jogadores. Todos eram sensacionais e estavam unidos por um espírito de vitória tão palpável que era possível senti-lo no ar. Em qualquer campeonato, existem momentos de sorte e de azar, mas o fato é que a equipe com os melhores jogadores geralmente vence. E esse é o motivo por que, sem muita complicação, você precisa investir quase todo seu tempo e energia como líder em três atividades.
Você precisa avaliar -- certificando-se de que as pessoas certas estão nas funções certas, apoiando e promovendo as que estão bem colocadas e afastando as que não estão.
Você precisa treinar -- orientando, criticando e ajudando cada um a melhorar seu desempenho sob todos os aspectos.
Finalmente, é preciso construir a autoconfiança -- promovendo encorajamento, cuidados e reconhecimento em sua equipe. A autoconfiança energiza, dando ao pessoal a coragem para ousar, para assumir riscos e para superar os próprios sonhos. É o combustível das equipes vencedoras.
Com freqüência, os executivos acham que o desenvolvimento de pessoas ocorre uma vez por ano, nas avaliações de desempenho. Estão muito longe da verdade.
O desenvolvimento da equipe deve ser uma tarefa diária, integrada em todos os aspectos do cotidiano. Tome como exemplo as revisões do orçamento. Elas são a ocasião perfeita para se concentrar nas pessoas. Nessas horas, é preciso falar sobre a empresa e seus resultados, mas ao revisar o orçamento você realmente pode ver a dinâmica da equipe em ação. Se todos em torno da mesa ficarem sentados em silêncio, congelados, enquanto o líder da equipe faz sua pregação, é necessário concentrar-se com urgência no treinamento do pessoal. Se todos participarem da apresentação e toda a equipe demonstrar interesse, essa é uma excelente oportunidade para oferecer o feedback imediato de que você está gostando desse tipo de atitude. Se a equipe tiver uma verdadeira estrela ou um paspalho consumado entre seus membros, troque suas impressões com o líder o mais cedo possível.
Não há evento em qualquer dia que não possa ser usado para o desenvolvimento de pessoas. As visitas dos clientes são uma chance para avaliar a força de vendas. Os passeios pela fábrica são oportunidade para conhecer novos gerentes de linha promissores e ver se eles têm capacidade para dirigir algo maior. O intervalo para o café durante uma reunião é um bom momento para treinar um membro da equipe na véspera de fazer sua primeira apresentação importante. Aproveite todas as oportunidades para estimular a autoconfiança em quem merece. Abuse dos elogios. Quanto mais específicos eles forem, melhor.
2 - Líderes fazem com que todos vivenciem a visão
Líderes devem projetar a visão da equipe e fazer com que ela ganhe vida. Como obter isso? Primeiro, nada de jargão. As metas não podem ser nebulosas a ponto de parecer inatingíveis. É necessário falar sobre a visão constantemente para todos. Um problema recorrente nas empresas é que os líderes comunicam a visão a seus colegas mais próximos, mas ela nunca chega ao pessoal da linha de frente. Lembre-se de todas as vezes que você topou com um funcionário grosseiro ou apressado numa loja de departamentos ou ficou esperando ser atendido pelo call center de uma empresa que promete veloci dade e conveniência. Por algum motivo, essas pessoas não ouviram a missão, talvez porque ela não tenha sido gritada para eles com freqüência suficiente. Ou talvez porque o sistema de recompensas não fosse o ideal. Se você deseja que as pessoas vivam e respirem a visão, "mostre-lhes o dinheiro" quando fazem isso, na forma de salário, bônus ou qualquer forma de reconhecimento significativo.
3 - Líderes emitem energia positiva e otimismo
Um executivo vibrante, com atitudes positivas, de alguma forma acaba liderando uma equipe ou uma empresa repleta de pessoas vibrantes, com atitudes positivas. Já o pessimista crônico, sempre de mau humor e de cara fechada, acaba rodeado por uma tribo de infelizes. Tribos infelizes têm muita dificuldade para vencer.
O trabalho às vezes é pesado. Mas sua missão como líder é combater o impulso do negativismo. Isso não se confunde com adoçar os desafios de sua equipe. Significa exibir uma atitude energizante e corajosa diante das dificuldades.
4 - Líderes conquistam confiança com transparência
Seus subordinados precisam sempre estar cientes do desempenho deles. Precisam saber como vão os negócios. Por vezes, as notícias não são boas -- como no caso da iminência de demissões em massa -- e qualquer pessoa normal não gosta de passar essas informações. Mas é preciso frear o impulso de atenuar mensagens duras ou o líder sofrerá as conseqüências com a perda de energia e de confiança por parte da equipe.
Os líderes também conquistam a confiança reconhecendo o devido mérito. Jamais tapeiam seu pessoal, apropriando-se de uma idéia alheia. Não adulam os de cima e chutam os de baixo, pois são suficientemente autoconfiantes e maduros para saber que o sucesso da equipe lhes dará reconhecimento, mais cedo do que se supõe. Em tempos difíceis, os líderes assumem responsabilidade pelo que dá errado. Nos bons tempos, repassam generosamente os elogios.
Ao se tornar líder, você às vezes sente o impulso de dizer: "Veja o que eu fiz!" Quando a equipe supera as expectativas, é normal querer algum crédito para si próprio. Afinal, você dirige o espetáculo. Seu pessoal escuta cada uma de suas palavras (ou finge que escuta) e ri de todas as suas piadas (ou finge que ri). Tudo isso sobe à cabeça. Você pode começar a se sentir muito grande. Não deixe que isso aconteça. Lembre-se: ao se tornar líder, você não recebe uma coroa, apenas passa a ter a responsabilidade de conseguir o máximo dos outros. Por isso, seu pessoal precisa confiar em você. E confiará, desde que você demonstre franqueza, reconheça os méritos e mantenha os pés no chão.
5 - Líderes ousam tomar decisões impopulares
Há ocasiões em que é preciso tomar decisões difíceis -- demitir pessoas, reduzir os recursos de um projeto ou fechar uma fábrica. Obviamente, essas medidas provocam queixas e resistência. Sua tarefa é ouvir e explicar-se com clareza, mas ir adiante. Você não é um líder para ganhar um concurso de popularidade -- você é líder para liderar. Não se candidate ao cargo. Você já foi eleito.
Muitas vezes, certas decisões são difíceis não por ser impopulares, mas por se basearem no instinto e desafiarem argumentos "técnicos". É o que se chama de intuição, mas é apenas o reconhecimento de um padrão de comportamento.
Você já viu algumas coisas tantas vezes que simplesmente sabe o que vai acontecer. Os fatos talvez estejam incompletos e os dados podem ser limitados, mas a situação aparenta ser muito familiar para você. Por vezes, as intuições mais fortes se manifestam na hora de contratar pessoas. Você entrevista um candidato que preenche todos os requisitos do cargo. O currículo dele é perfeito: ótimas escolas e experiência. A entrevista é impressionante: aperto de mão firme, olhos nos olhos, perguntas inteligentes e assim por diante. Mas algo o incomoda. Talvez ele tenha mudado muito de emprego -- esteve em várias posições em pouco tempo, sem uma explicação plausível. Sua energia parece meio frenética. Um ex-chefe falou bem dele, mas suas palavras não lhe pareceram convincentes. Algo o incomoda. Não contrate o sujeito.
6 - Líderes pressionam sua equipe em busca de ação
Quando você é um especialista, esforça-se para dar todas as respostas e ser o melhor no que faz. Quando você é um líder, sua tarefa é fazer todas as perguntas. Você deve se sentir inacreditavelmente confortável em parecer a pessoa mais burra da sala. Em cada conversa sobre uma decisão, uma proposta ou alguma informação sobre o mercado, você deve intervir com perguntas do tipo: "E se?", "Por que não?" e "Por que é assim?"
Questionar, contudo, não basta. É preciso garantir que suas perguntas provoquem debates e levantem temas que exigem ação.
7 - Líderes incentivam a tomada de riscos e o aprendizado
Muitos executivos insistem para que seu pessoal tente novas experiências e depois metem o pau nos mais ousados quando algo não dá certo. Se você quer que seu pessoal experimente, dê o exemplo. Aceite correr riscos. Você não precisa ser moralista ou depressivo a respeito de seus erros. De fato, quanto mais humorado e espontâneo puder ser, mais as pessoas captarão a mensagem de que os erros não são fatais. Pode-se criar uma cultura propícia à tomada de riscos ao admitir abertamente seus erros e ao explicar o que aprendeu com eles.
Não consigo me lembrar de quantas vezes contei a alguém sobre meu primeiro grande erro, uma mancada sem tamanho, explodir uma planta piloto em Pittsfield, Massachusetts, em 1963. Eu estava do outro lado da rua, na minha sala, quando ocorreu a explosão, provocada por uma fagulha. O barulho foi enorme e pedaços do telhado e fragmentos de vidro se espalharam por todos os lados.
Apesar da enormidade do meu erro, o chefe do meu chefe, um ex-professor do MIT chamado Charlie Reed, não me hostilizou. Em vez disso, as explicações dele sobre as causas do incidente me ensinaram não só a melhorar o processo de fabricação mas também, o mais importante, a lidar com alguém por baixo. Esse não foi o único erro em minha carreira; cometi muitos outros. Comprei o banco de investimentos Kidder Peabody -- um desastre em matéria de incompatibilidade cultural -- e contratei muita gente inadequada. Essas experiências não foram nem um pouco animadoras, mas falei sobre elas abertamente para mostrar que é normal fazer apostas ousadas e perder, desde que delas se extraia alguma lição.
O fato de ser o chefe não significa que você seja a fonte de todo o conhecimento. Sempre que eu descobria alguma boa prática em outra companhia, voltava para a GE e armava o circo. Talvez eu exagerasse o caso, mas com isso queria que as pessoas soubessem quão entusiasmado eu estava em relação à nova idéia.
8 - Líderes celebram
Por que será que comemorações deixam os executivos tão nervosos? Talvez porque festejar não pareça muito profissional ou por imaginarem que, se tudo ficar muito alegre no escritório, as pessoas deixarão de levar as coisas a sério. Insisti na importância de comemorar por 20 anos. Mas durante minha última viagem como CEO ao nosso centro de treinamento, em Crotonville, perguntei aos cento e tantos gerentes presentes: "Vocês comemoram as vitórias em suas unidades?" Mesmo sabendo qual seria a resposta que eu esperava, menos da metade disse que sim. Que perda de oportunidade. As comemorações criam uma atmosfera de reconhecimento e de energia positiva. Imagine uma final de campeonato sem que a equipe vencedora festeje a vitória. Ainda assim, as empresas não raramente realizam grandes proezas e deixam tudo passar em branco. O trabalho está muito presente na vida de todos para que não se reconheçam os momentos de realização. Explore-os tanto quanto possível. Transforme-os em grandes feitos.
Sou freqüentemente questionado se os líderes nascem prontos ou são produzidos. A resposta, evidentemente, é: ambos. Algumas características, como Q.I. e energia, parecem vir na embalagem. Por outro lado, você aprende algumas habilidades de liderança, como autoconfiança, ainda no colo da mãe e na escola, na faculdade e nos esportes. E você ainda aprende outras coisas no trabalho -- ao tentar algo novo, errando e aprendendo com o erro, ou acertando e conquistando confiança para fazer novamente, melhor ainda. Para a maioria, a liderança acontece um dia, quando você se torna chefe e as regras passam a ser outras.Antes, seu trabalho era você mesmo. A partir do momento em que você se torna um líder, são os outros.
* Trecho do livro Paixão por Vencer , quando o CEO da General Eletric, Jack Welch, dita as 8 regras da boa liderança.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Liderança e Gestão de Equipes - I

Liderança e Gestão de Equipes - I

"O verdadeiro líder não é aquele que se destaca quando está entre sua equipe, mas sim quando se encontra ausente" - escutei esta frase em um treinamento que participei há algum tempo, e percebi que faz sentido - quando os valores e crenças de um líder são passados de forma assertiva para a equipe a mesma consegue atingir os resultados esperados, seja no chamado mundo corporativo ou mesmo em outros cenários (família, amigos, etc). São as equipes consideradas "de alta performance", que conseguem resolver problemas complexos sem a presença de um lider.

Como achei o treinamento muito bom pretendo registrar (ou pelo menos tentar registrar) algumas dicas e mesmo informações que recebi. Um blog é algo novo para mim, e envolve algo que é precioso hoje em dia - o tempo. Tenho recursos de informática, e até que gosto de escrever, o maior problema é a disciplina em manter algo atualizado e ao mesmo tempo interessante.

Escutei na CBN outro dia o âncora do Jornal CBN (Milton Jung, pela manhã) que hoje com a Internet e com os recursos todo mundo se sentia um pouco jornalista, escrevendo e se comunicando, e que isso tinha o lado bom e o lado ruim...tem muita gente que ou escreve mal ou ainda sobre assuntos sem relevância nenhuma. Bom, isso já é outro assunto...

Voltando à questão da liderança, passaram alguns livros interessantes que pretendo ler assim que possível, sobre equipes, motivação, etc. Os nomes dos autores podem estar "levemente" errados, porém acho que é fácil localizar pelo Google.

Daniel H Pink - Motivação 3.0
Albert Ellis - Como conquistar a própria felicidade
Viktor Frankl - Man´s Search for Meaning
Paulo G Stoltz / Erik Weihenmayer - As vantagens da adversidade
Jim Kouzes / Barry Posner - O coração da liderança
Sds
Fernando.